Viagem pelas ruas da amargura

"As viagens devem ser um instrumento à procura do fantástico,nunca o suporte de uma devoção complacente" - Baptista-Bastos

quinta-feira, junho 02, 2005

Como estamos de amores?



Diz o autor
Esta é uma peça que fala de relacionamentos. Mas, apesar do humor ácido que, por vezes, parece céptico, acredito que a principal mensagem deste texto seja que é preciso amar.
No entanto, para que qualquer relação tenha futuro, ela deverá ser construída sobre bases sólidas, sobre verdades.
E, no caso dos personagens desta trama, a verdade foi ocultada desde o início. Depois, o que ficou foram as acusações. E agredir não é exactamente a melhor forma de sermos sinceros. Ao contrário, é mais uma maneira de nos defendermos, levantando mais barreiras que nos deixam longe de revelar a verdade de nossa alma.
Espero, sobretudo, que vocês possam rir desses personagens patéticos que, apesar de necessitarem desesperadamente do amor um do outro, não aprenderam a pedir e, muito menos, a se entregar”.

Diz o encenador
Como vamos de amores?
Nem Laura nem Alberto têm a resposta. Sabem como estão de desamores, mas na vulgaridade do(s) seu(s) quotidiano(s) não encontram saída para as suas perguntas e as palavras passam a armas de arremesso.
Tudo é dorido e o humor, em vez de causar um sorriso, é como álcool sobre uma ferida: arde (mas não cura).
Claro que nada disto teria importância se as Lauras e os Albertos não se multiplicassem aos milhares. Neles estão todos os que sabem o que não têm, sem saborear o que construíram.
Ah, se a vida fosse como num filme!
Mas a vida não é uma ciência exacta, nem em Casablanca...”


Mais informações no Cale Estúdio Teatro, Rua do Meiral, 51, em V. N. Gaia (caleestudioteatro@portugalmail.pt)

1 Comentários:

Às 2:50 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

E você viu a peça? E, se viu, gostou?

 

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial