Gondomar não existe
Depois da exclusão do major Valentim Loureiro das listas oficiais de candidatos às autárquicas, o PSD lá conseguiu escolher um cordeirinho disponível para a inevitável imolação pública: Gonçalves Pereira, um ex-líder da Assembleia Municipal de Gondomar, que teve o apoio prévio de Marques Mendes e que até disse que gostaria de, um dia, poder contar com Valentim Loureiro.
Agora foi a vez do PS. Depois da falsa partida de Ricardo Magalhães, lá convenceu Manuel Martins, líder parlamentar na Assembleia Municipal de Gondomar, a encabeçar a lista rosa.
Entre Gonçalves e Martins sobra nada e Valentim Loureiro, ainda que com a capa de independente, volta a jogar em casa e com todas as cartas do baralho na mão.
Sobram Honório Novo (CDU) e Fernando Semedo (BE), que lutam pelo seu eleitorado natural e na expectativa de conseguirem pescar qualquer coisa que se veja nas hostes socialistas e entre os desiludidos do populismo loureirista.
Após 13 anos de desengano total – basta consultar as estatísticas do INE para se perceber que o concelho se afunda cada vez mais rapidamente do que o país no défice crónico – fica a sensação de que, até para os partidos políticos, Gondomar não existe. Ou será, antes, que quem lá vive não merece melhor sorte?
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