Viagem pelas ruas da amargura

"As viagens devem ser um instrumento à procura do fantástico,nunca o suporte de uma devoção complacente" - Baptista-Bastos

quinta-feira, setembro 21, 2006

Quando a Cultura vale zero

Deixar no banco do carro um relógio, um telemóvel ou, até, os óculos graduados é uma porta aberta ao assalto, e se as coisas correrem menos bem o prejuízo pode ir bem para além de um vidro partido e dos objectos roubados.
Há vários dias que tenho no banco da frente do carro um volume da Grande História Universal, coisa não muito barata, que tem mais valor comercial que alguns relógios, muitos telemóveis e, até, os óculos comprados por idosos na Multiópticas. Noite e dia.
Curiosamente, ninguém “pega”…
Não estou interessado em repetir amarga experiência antiga, mas sou levado a pensar que, no mercado paralelo, a Cultura vale zero.

3 Comentários:

Às 2:16 da tarde , Blogger floreseabelhas disse...

No mercado, na comunicação social, na câmara do Porto..., tudo em sintonia :)

 
Às 6:35 da tarde , Blogger Leonor Paiva Watson disse...

No mercado paralelo? LOL

:)

Sophia

 
Às 9:07 da tarde , Blogger Viagem pelas ruas da amargura disse...

Bem observado! No mercado paralelo, no mercado oficial, em qualquer mercado, a Cultura vale cada vez mais... zero!

 

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