#49 D.C.
Por mais de uma vez admiti a minha grande admiração por Arturo Pérez-Reverte. Hoje insisto na confissão. Quem gosta de histórias de aventuras, acompanhadas de reflexões maduras sobre coisas objectivas e reais da vida contemporânea, tem em Pérez-Reverte um bom interlocutor.
A propósito do seu próximo romance – “El pintor de batallas” – a revista semanal do "El Pais" entrevistou o escritor de Cartagena, onde se explica, preto no branco, claro e transparente como água, a diferença que há entre Goya e Picasso, por exemplo, entre a pintura e a fotografia.
Para os interessados deixo aqui o link da entrevista.
Arturo Pérez-Reverte está, definitivamente, numa outra escala, entre aqueles que têm coisas para dizer e que, ainda mais importante, dizem-no com clareza.
4 Comentários:
Pis eu continuo a achar que o senhor "debita" demasiado. Os seus livros têm excesso de informação, palavras a rodos. E as palavras são demasiado valiosas...
Pois eu continuo a achar que as palavras são demasiado valiosas e que, por isso mesmo, é preciso saber usar essas pérolas. E se acha que o senhor "debita" em excesso, aconselho vivamente "Território Comanche", olhar rigoroso sobre o que é preciso fazer para que um repórter-fotográfico obtenha uma foto que marca todo o seu trabalho, de circunstância e futuro, a foto.
Acredito, acredito.
Mas se fosse antes um olhar rigoroso sobre o que é preciso para que um repórter da caneta faça um trabalho decente, confesso que ficava mais entusiasmada. De qualquer modo, sugestão aceite. Já agora: quer emprestar-me o livro? Sei lá, tb podemos tomar um chá.
Com todo o gosto, empresto-lhe o livro e tomarei um chá consigo
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