Assassinato político
As chamadas telefónicas do presidente da República (Jorge Sampaio), do presidente da Assembleia da República (Mota Amaral), do presidente do Supremo Tribunal de Justiça (Aragão Seia), do procurador-geral da República (Souto Moura), do presidente do Tribunal Constitucional (José Cardoso Costa), do presidente do Supremo Tribunal Administrativo (Fernando Santos Serra), do provedor de Justiça (Nascimento Rodrigues), do presidente do Supremo Tribunal Militar (Evandro Amaral), e de Mário Soares, Almeida Santos e António Guterres, entre outras altas figuras do Estado, foram escutadas entre Dezembro de 2001 e Maio de 2002. Foram monitorizadas 80 mil ligações telefónicas, no âmbito do processo Casa Pia e, para cúmulo, o despacho que terá autorizado as ditas escutas desapareceu do processo!
A notícia do 24 Horas é um bomba (no sentido literal)!
Souto Moura ficou sem saída.
Durão Barroso - então primeiro-ministro - já não pode ficar calado.
E penso: Ferro Rodrigues, o homem que primeiramente falou da tese da cabala, foi, de facto, alvo de um assassinato político! Que o nome dos seus executores fique, no mínimo, tão enlameado quanto o conseguiram fazer com a carreira de um político que, goste-se ou não, é um homem sério.
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